
ADVOCACIA HUMANIZADA: O PODER DA ESCUTA ATIVA, DO ACOLHIMENTO E DA MEDIAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Falar em empatia na advocacia pode parecer algo distante da prática jurídica tradicional. Afinal, estamos acostumados a ver o Direito como um campo da razão, da lógica, da objetividade, combativo. Mas quem atua diretamente com pessoas — como é o nosso caso — sabe que não há técnica jurídica capaz de substituir uma escuta genuína.
Muitos dos nossos atendimentos começam com um relato atravessado pela dor, pela dúvida, insegurança e/ou pela sensação de impotência. O cliente, muitas vezes, não sabe exatamente o que precisa, mas sabe que algo não está bem. E é aí que começa o nosso papel: ouvir com atenção, com presença e, principalmente, com respeito à história que está sendo contada.
A escuta ativa é mais do que um método. Ela exige disponibilidade real. É estar ali, inteira, sem pressa, sem interromper, sem tentar “consertar” o que o outro está dizendo. Muitas vezes, é no detalhe de uma fala, no silêncio entre uma frase e outra, que conseguimos perceber o que de fato está em jogo. E quando o cliente se sente ouvido de verdade, algo importante acontece: ele relaxa, confia, participa.
Acolher não significa prometer o impossível nem romantizar a dor do outro. Significa dizer a verdade com delicadeza, apontar caminhos com clareza, orientar com firmeza, mas sem frieza. É possível — e necessário — ser técnico sem ser distante.
A experiência nos mostra que o cuidado com as pessoas é o que dá sentido ao nosso trabalho.
Esse tipo de escuta, quando cultivado com consistência, abre espaço para uma abordagem cada vez mais valorizada no cenário jurídico: a mediação. Em muitos casos, a mediação pode evitar o início de um processo judicial ou encerrar, de forma mais leve e eficiente, conflitos já instalados. Quando as partes se sentem ouvidas, quando conseguem se reconhecer no discurso do outro, o cenário muda. O foco deixa de ser “vencer” para ser “resolver”.
Acreditamos profundamente nesse caminho. Por isso, sempre que possível, incentivamos a busca por soluções consensuais — não como forma de fugir do litígio, mas como maneira de tratar os conflitos com maturidade e respeito. A mediação, nesse sentido, é uma ponte entre o conflito e a possibilidade de um novo acordo, mais sustentável e menos traumático.
Buscamos cultivar esse olhar atento em todas as relações. Valorizamos o diálogo, o bom senso e o espaço para escuta entre a equipe. Afinal, só conseguimos cuidar bem do outro quando também somos cuidados. E, nesse sentido, a empatia é uma via de mão dupla: quanto mais exercitamos, mais ela se fortalece.
Advogar com empatia não significa renunciar ao conhecimento jurídico, significa usá-lo a favor da pessoa, com mais profundidade e mais humanidade. Porque no fim, por trás de cada processo, há alguém que confia em nós para atravessar um momento importante da vida. E essa confiança é preciosa.
ESCOLHEMOS ATUAR COM TÉCNICA, SIM, MAS TAMBÉM COM ESCUTA, PRESENÇA E ACOLHIMENTO. PORQUE O DIREITO, QUANDO PASSA POR ESSE FILTRO HUMANO, SE TORNA MAIS JUSTO, MAIS PRÓXIMO E MAIS VERDADEIRO.
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Dra. Priscila Vieira Morelli Idalgo
OAB/SP nº 315.110

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