
Falência e Recuperação Judicial: Como funciona e quando cada caminho deve ser seguido?
A falência e a recuperação judicial são alternativas legais para empresas em crise. Neste artigo, você entenderá como funcionam a falência e a recuperação judicial de empresas e saiba quando cada um é indicado.
Empresas em crise enfrentam um dilema delicado: declarar falência ou buscar a recuperação judicial. Ambas as alternativas são reguladas pela Lei nº 11.101/2005, e devem ser analisadas com cautela, planejamento e, sobretudo, com orientação jurídica especializada.
Neste artigo, a Dra. Kátia Cristina Chiquetto (OAB/SP 135.704), especialista em Direito Empresarial, explica de forma clara e objetiva como funcionam esses dois caminhos e quais os critérios que definem a melhor decisão para preservar a atividade empresarial e reduzir os prejuízos.

O que é falência empresarial e como ela funciona?
O termo “falência” vem do latim fallentia, que significa enganar ou fracassar. No Direito, a falência é um procedimento judicial de execução coletiva que visa arrecadar e liquidar o patrimônio da empresa insolvente para pagamento aos seus credores.
Etapas do processo de falência
A falência pode ser requerida:
- Pelo próprio devedor (empresário ou sócio)
- Pelo cônjuge, herdeiro ou credores
- Por acionistas minoritários
O processo é dividido em três fases principais:
- Pré-falimentar – quando ocorre o pedido de falência.
- Falimentar – inclui o afastamento do gestor e atuação de um administrador judicial.
- Reabilitação – ocorre após a liquidação dos ativos e distribuição dos valores aos credores.
Durante a fase falimentar, o administrador judicial nomeado pelo juiz analisa todos os bens da empresa (dinheiro em caixa, recebíveis, estoques e patrimônio), bem como as dívidas. Essa apuração forma a chamada massa falida, que será usada para quitar as obrigações.
A falência sempre representa o fim da empresa?
Nem sempre. Embora a decretação de falência leve à extinção da sociedade empresarial, ela pode ser uma alternativa para reorganizar o passivo e resolver pendências com os credores. No entanto, o empresário falido fica impedido de exercer atividade empresarial até o encerramento definitivo do processo.
O que é recuperação judicial e quando ela deve ser considerada?
A recuperação judicial é uma medida preventiva, prevista na mesma Lei nº 11.101/2005, que tem por objetivo evitar a falência e permitir que a empresa reorganize sua estrutura financeira.
Ela pode ser requerida mesmo se já houver um pedido de falência em andamento, desde que a empresa comprove viabilidade econômica e proponha um plano de reestruturação.
Benefícios da recuperação judicial
- Suspensão por 180 dias das ações contra a empresa
- Possibilidade de renegociação com credores
- Continuidade das atividades econômicas
- Preservação de empregos e contratos

Como funciona o processo de recuperação judicial?
- Pedido judicial formal com plano de recuperação
- O plano deve incluir:
Meios de recuperação
Avaliação de ativos e passivos
Demonstração da viabilidade econômica - O plano é levado à votação dos credores em assembleia
- Se aprovado, inicia-se o período de cumprimento com monitoramento mensal
- Se rejeitado ou descumprido, a falência é automaticamente decretada

A importância da assessoria jurídica em momentos de crise
Em qualquer dos caminhos — falência ou recuperação — a atuação de um advogado especialista é indispensável. A MORELLI & D’AVILA SOCIEDADE DE ADVOGADOS (OAB/SP 22.232), com mais de 36 anos de atuação e expertise em Direito Empresarial, está pronta para orientar empresas em momentos decisivos como esses.
A falência e a recuperação judicial não são sinônimos de fracasso, mas de reestruturação e superação. Com suporte jurídico adequado, é possível minimizar danos e preservar o legado empresarial.
MORELLI & D’AVILA SOCIEDADE DE ADVOGADOS
OAB/SP 22.232
🔒 Não tome decisões precipitadas em momentos de crise. Fale com a Dra. KÁTIA CRISTINA CHIQUETTO OAB/SP 135.704 e proteja o futuro da sua empresa.
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